sexta-feira, 25 de setembro de 2009

A esterilização e a castração


A esterilização/castração ao ser um método definitivo de controlo de natalidade dos gatos, garante a inexistência de qualquer ninhada e elimina os comportamentos muitas vezes desesperantes e perigosos que acontecem nos períodos dos cios.
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Quando não existe qualquer controlo de natalidade a gata poderá ter dezenas de gatos ao longo da sua vida, o que é, como é evidente, prejudicial à sua saúde, assim como os cios consecutivos ou a toma da pílula.

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Nos períodos de cios as gatas e os gatos fazem tudo o que estiver ao seu alcance para procurarem parceiros. Nas situações em que o animal consegue sair de casa irá expor-se a riscos, muitas vezes fatais, tais como lutas graves, contracção de doenças, perigo de morte por atropelamento, perigo de nunca mais encontrar o caminho de volta.
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Acresce que nos períodos de cio aos animais tem comportamentos muitas vezes perturbadores, tais como miados ensurdecedores durante a noite e no caso dos machos (e também algumas fêmeas) de marcação de território através da urina, que tem um cheiro muito intenso.
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Algumas das vantagens da esterilização/castração:
  • Previne o aparecimento de doenças (tumores mamários, piómetras – infecções uterinas, etc.), que a pílula ou os cios sucessivos tornam mais frequentes;
  • Evita o stress e ansiedade que gatas e gatos sentem nos períodos de cio;
  • Elimina a hipótese de ninhadas: definitivamente não terá que se preocupar em arranjar donos para os gatinhos bebés que possam nascer em consequência de uma distracção na vigilância da gatinha
  • Os animais deixarão de ter as manifestações físicas do cio, o que significa o fim de noites sem dormir;
  • Elimina os problemas de marcação do território (urinar fora do wc);
  • Torna os animais mais dóceis e meigos;
  • vai reduzir consideravelmente as possibilidades de vir a perder o seu animal por este ter fugido na tentativa de acasalar;
  • Reduz as lutas (pelo território e pelas fêmeas);
  • Impede que os gatos contraiam doenças sexualmente transmissíveis.
A esterilização/castração é uma intervenção cirúrgica e, portanto, tem riscos, que variam de intensidade. Mas qualquer veterinário lhe dirá que o risco de esterilizar uma gata/gato é muito reduzido.
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Quando deve esterilizar?
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Em regra, existe consenso quanto à idade de esterilização das fêmeas (6 meses), podendo ser efectuada antes do 1º cio. Algumas gatas têm cios antes desta idade, geralmente pouco expansivos.
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No caso dos machos, as opiniões dividem-se quanto à idade ideal para a operação. Mais recentemente, alguns veterinários começaram a defender a castração com idade inferior a 6 meses.
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Quais os riscos com que deve contar?
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Amamos os nossos animais e por isso é natural a ansiedade e preocupação em os submeter a uma operação. Sabemos que muitas pessoas não operam por medo de que o animal possa morrer. Talvez seja até um dos motivos mais frequentemente apontados pelos donos, para adiar “até nunca”, a esterilização.
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A esterilização/castração é uma intervenção cirúrgica e, portanto, o risco existe. Qualquer intervenção cirúrgica tem riscos, que variam de intensidade. Mas qualquer veterinário lhe dirá que o risco de esterilizar uma gata/gato é muito reduzido.
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A castração do macho é uma intervenção mais simples, por isso os riscos são deveras insignificantes.
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Quando ocorrem problemas no pós-operatório, a maior parte das vezes são consequência de outro tipo de problemas de saúde (por exemplo, quando se verifica que a gata já tinha desenvolvido infecções ou quistos) e isso significa que provavelmente, ao ser operada, a sua vida foi salva.
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O pós-operatório nos machos é muito simples e rápido e no dia seguinte estão a 100%. Nem parece que foram sujeitos a qualquer intervenção.
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A operação nas gatas é mais demorada e o pós-operatório pode demorar alguns dias. Significa, em regra, que ela já vai andar no dia seguinte, passados 2 dias estará razoavelmente bem (varia de caso para caso, porque uma das nossas gatas, no dia seguinte, já andava aos pulos em cima dos armários da cozinha, mesmo com o incomodativo funil enfiado na cabeça) e ao fim de 4 dias ela vai estar praticamente normal.
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Os animais possuem uma incrível capacidade de recuperação.
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Algumas boas razões para esterilizar a sua gata ou castrar o seu gato:
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Para além das vantagens que já identificámos, gostaríamos de concluir este texto apresentando outro tipo de razões que devem pesar na decisão de controlar a reprodução dos seus gatinhos de estimação.
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Gostamos de nos animar, pensando que existem tantas histórias felizes de gatinhos, bebés e adultos, para quem foi possível encontrar um final feliz.
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Este Site, frequentado por muitas dezenas de pessoas que amam os seus gatos, mas também os que são de todos e de ninguém, e que dedicam parte do seu tempo e energia a procurar salvá-los de um fim triste, está repleto de histórias que nos enchem o coração, nos fazem sentir que não estamos sós nesta luta e que são cada vez mais aqueles que se preocupam e sobretudo, que agem em prol dos animais abandonados.
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Quantas vezes esse final feliz foi conseguido à custa de sacrifícios pessoais, monetários, de noites sem dormir, de dias de férias perdidos. Mas tudo vale a pena quando no fim, mais uma vida foi salva e mais um animal conseguiu encontrar um lar.
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Mas há um lado negro que nenhum dos que todos os dias lutam para salvar estas vidas pode esquecer, um lado que nos faz sofrer e, porque não admiti-lo, por vezes vacilar, desanimar, perder as forças para seguir em frente: por cada uma destas histórias com um final feliz, quantos animais não sofrem todos os dias, alguns em agonia, atropelados, vítimas de doença, desfalecendo a um canto qualquer das nossas ruas até que o coração cansado deixe de bater, morrendo na maior das solidões nos gatis onde são entregues ou abandonados?
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Ninguém sabe ao certo o seu número, mas todos sabemos que são muitos milhares de pequenas vidas a quem não foi possível estender uma mão, ou para quem esta chegou tarde demais.
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Na verdade, a «abundância» de animais reduziu para quase nada o valor que é atribuído à sua vida. Cada vez com mais frequência se podem encontrar gatos (e cães) de raça para adopção: ou porque foram abandonados, ou porque são tantos que já ninguém quer comprar e por isso, também para estes a solução é a adopção ou o abate.
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Uma vida não pode nem deve ser banalizada. E uma das formas que temos de voltar a lembrar esse facto às pessoas, é contribuir para que estas vidas não sejam um bem em abundância, disponíveis em todas as formas e feitios, como se de objectos se tratassem.
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Ao impedir que a sua gata tenha ninhadas ou que o seu gato seja responsável por algumas ninhadas de gatos nascidos na rua, está a aumentar as possibilidades de que os gatinhos condenados a morrer nos gatis municipais (onde são abatidos) e Associações (de doença ou velhice, onde passam toda uma vida presos), possam também sonhar em viver uma vida feliz.
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Você não pode salvar ou adoptar todos os animais que estão nos gatis, mas indirectamente, pode contribuir para que:
  • Diminua o número de animais que nascem nas ruas e são capturados para abate – para tal, basta que impeça o seu gato de dar voltinhas nas redondezas, se ele não estiver castrado;

  • Aumentem as adopções de gatos que estão na fila de espera para abate nos gatis municipais ou esperam por um lar (que tantas vezes nunca chega), nas Associações de protecção.
A opção é sua.
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Pense na saúde e bem estar do seu gato/a. Não deixe também de pensar na vida dos outros gatinhos, que não tiveram a sorte de ter um dono responsável, ou que nasceram na rua, e que precisam de lares para terem uma chance de viver.
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E sobretudo, fale com quem optou por esterilizar os seus animais e troque experiências. E claro, não descure a opinião do seu veterinário.
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Esperamos ter contribuído para esclarecer algumas dúvidas sobre as consequências e efeitos da esterilização dos gatos e, de alguma forma, permitido que possa decidir em consciência sobre essa opção, que é sua e não pode, nem deve, ser imposta.
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Pense nos largos benefícios (não só para os seus animais, mas para a comunidade felina no seu todo) e diminutos riscos, e decida.
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Se as dúvidas persistem, informe-se e esclareça-se.
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Pela saúde e bem-estar dos seus animais.
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Por uma hipótese de futuro para os gatos abandonados.
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Autoria: Adélia Costa e Filipa Bastos

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Angel Gabriel - Adoptado


Olá a todos,
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Eu sou o Gabriel, um gatinho com cerca de 1,5 meses cujo inicio de vida, como acontece a milhares de gatinhos bebés que nascem na rua, não foi nada fácil.
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Foram dar comigo e o meu irmão num cantinho encolhidos, extremamente magros e com os olhos cheios de pûs.
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Infelizmente o meu mano estava bastante debilidado, com pneumonia e não resistiu... morreu 2 dias após termos sido resgatados :(
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Eu tenho estado a fazer um tratamento intensivo aos meus olhitos e felizmente segundo a Drª de bata verde estou bastante melhor :)
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Tenho uma ulcera no meu olho esquerdo, mas tenho visibilidade dos dois olhinhos :)
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Sou um gatinho simpático, que gosta muito de festas na barriga, mas tb gosto de brincar com os outros peludos residentes aqui no SPA :)
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Quando acabar o tratamento aos meus olhinhos vou precisar de um dono 5*****
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Se me quiseres conhecer liga à Ana :)



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Lembram-se de nós?


Pois é .... já há algum tempo que não ouvem falar de nós, mas a verdade é que ainda não conseguimos arranjar um dono :(

Não conseguimos entender porquê pois somos uns doces de gatos, muito simpáticos e bem dispostos.
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A Maria é uma gatinha portátil, muito feminina que tem imensa vida. Brinca imenso, não tem medo de nada :)


O Colin é um gatão, igualmente bem disposto e simpático. Dá-se bem com outros gatos e adora brincar.
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Ambos encontram-se já vacinados e castrados e a unica coisa que lhes falta é uma casinha e um dono para partilhar os futuros anos ... que esperamos serem longos :)


A importancia da Vacinação

A vacinação do seu animal é de extrema importância. Mesmo que ele seja exclusivamente de interior e não tenha contacto com outros gatos, nós podemos sempre levar qualquer vírus para casa e há alguns que são fatais independentemente da idade do animal.
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A escolha da vacina da aplicar dependerá do tipo de vida que o gato terá ( se será gato de indoor sem contacto com outros gatos ou se terá acesso ao exterior com contacto com outros gatos).
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O esquema de vacinação é 1ª dose aos 2 meses e 2ª dose aos 3 meses (ou 30 dias após a 1ª). Algumas requerem uma 3ª dose aos 90 dias. A partir daí, é necessário dose de reforço uma vez ao ano.
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Descrevemos a seguir as vacinas que poderão ser dadas ao seu futuro gatinho e as doenças contra as quais protege:
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1 - Tríplice:
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Panleucopenia
Os sintomas da doença estão relacionados com o sistema digestivo: vómito, perda de apetite e diarreia com ou sem sangue. A transmissão ocorre por contacto directo do animal com as fezes e urina de animais infectados no ambiente. É uma doença normalmente fatal para um gatinho bebé.
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Rinotraqueíte
Vacina contra Herpesvírus, microorganismo que tem preferência pelas mucosas nasais, traqueia e conjuntiva, caracterizando os sintomas respiratórios. Como o Herpesvírus não é eliminado do organismo do animal após o contacto, o gato não vacinado será portador definitivo do vírus. Isto quer dizer, que se o animal passar por um período de stress ou queda de resistência, o Herpesvírus poderá se manifestar, causando os sintomas respiratórios característicos: secreção ocular, nasal, tosse e pneumonia.
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Calicivirose
Vacina contra o Calicivírus que também é responsável por problemas respiratórios nos gatos contaminados, além de provocar ferimentos na boca. Este vírus é muito resistente no ambiente.
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2 - Quádrupla:
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Panleucopenia
Rinotraqueíte
Calicivirose
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Clamidiose
É uma zoonose (doença transmissível ao ser humano) responsável por conjuntivite e sintomas respiratórios suaves nos gatos. É uma doença caracterizada por uma conjuntivite crónica e rinite moderada. Os sintomas precoces da doença são congestão ocular, aumento de lacrimejamento (ambos são unilaterais inicialmente e evoluem para bilaterais com o agravamento do processo infeccioso). Febre, rinite e espirros são observados frequentemente. O curso da doença é de 2-6 semanas em gatos adultos, mas a doença raramente é fatal.
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3 - Leucemia Felina
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É causada por um vírus responsável pelo aparecimento de tumores e queda de resistência do sistema de defesa do organismo, tornando-os sujeitos a doenças oportunistas. A doença ocorre em animais de vida livre ou que tenham contacto com gatos vadios. A transmissão da doença faz-se através do contacto directo com a saliva por períodos constantes e prolongados. A vida média de um animal doente é de 2 a 3 anos após a infecção. Gatos fracos ou que constantemente apresentam problemas de saúde são considerados suspeitos para Leucemia Felina. O diagnóstico é feito pelo teste ELISA. Não existe cura, apenas a prevenção por vacina.
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Antes de vacinar com esta Vacina, é preciso levar em consideração os seguintes riscos com relação à vacina contra Leucemia Felina:
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Reacções à vacina para leucemia são: Fibrossarcoma, Choque Anafilático e Imunossupressão por um curto período de tempo.
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O Fibrossarcoma ocorre no local onde o gato tomou várias vacinas contra Leucemia. É um câncer extremamente agressivo e fatal, que se dissemina com facilidade por todo o organismo.
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Devido aos riscos da vacina e pelo contágio da Leucemia se dar por contacto directo entre os gatos (o vírus não é transmitido via ar), gatos que SÓ ficam DENTRO de casa não têm necessidade de vacinar contra Leucemia, desde que NÃO tenham contacto directo com gatos que frequentam a rua, ou mesmo quando for ao vet. Além de outras razões práticas, o uso de transportadora para ir ao Veterinário também é importante por causa disso, para não ter contacto directo com outro.
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Esses riscos devem ser levados em conta pelo Veterinário e pelo proprietário do gato na hora de vacinar.

Síndrome “Fading Kitten”

Gatinhos bebés, em especial gatinhos dentro das duas primeiras semanas de vida são muito vulneráveis. Eles podem desfalecer e entrar em choque muito rapidamente, por isso é sempre importante mantê-los sobre vigilância apertada e verificar o seu desenvolvimento.

O que é a síndrome “Fading Kitten”?

Sabia que 20 a 40% dos gatos não passam das doze semanas de idade? A maioria destas mortes é atribuída ao síndrome de “Fading kitten”, que diz respeito a problemas que surgiram ainda no útero, durante o parto ou mesmo durante a amamentação, que podem causar a morte do gato. O maior número de mortes acontece por defeitos de nascença, quer aqueles que são visíveis à nascença como aqueles que podem não ser descobertos até o gato falecer. Gatos cuja mãe não tenha sido alimentada com uma dieta adequada durante a gravidez, também têm números elevados de mortes. Assim que o gato ultrapassar as 12 semanas de vida, normalmente sobrevive.

Quais as causas do Síndrome “Fading kitten”?

Há várias causas possíveis para o síndrome “Fading kitten”, causas essas que podem ser infecciosas ou não infecciosas.

Algumas incluem:

Causas não Infecciosas

· Defeito de nascimento.
· Temperatura ambiental demasiado quente ou demasiado fria (hipertermia/hipotermia). Especialmente na primeira semana porque os gatinhos recém-nascidos são incapazes de regular a temperatura corporal arfando ou tiritando.
· Negligência materna. Isto podia ser devido à mãe que é nervosa, inexperiente ou doente.
· Prematuridade e ou baixo peso ao nascimento. Se apenas um gatinho é pequeno, então a insuficiência placental é a causa provável; se a ninhada inteira é pequena, uma gestação com má alimentação é uma causa provável.
· Nascimento traumático/difícil.
· Toxinas ambientais.
· Desidratação (vómitos, desidratação ou falta do leite podem todos conduzir à desidratação)
· Problemas relacionados com o tipo de sangue, como o tipo de sangue do gato bebé não ser compatível com o da mãe
· Ninhadas demasiado numerosas para a mãe.
· Incapacidade de um gatinho mais pequeno de competir com outros gatinhos
· Nutrição inadequada da gata mãe durante a gravidez ou após o nascimento

Infecciosas:
• Infecções virais
• Infecções bacterianas
• Infecções parasitárias

Frequentemente não há nenhuma causa aparente para a síndrome “Fading kitten”

O que devo observar?

Como recém-nascidos, se os gatinhos não estão a comer, estão a dormir. Deve suspeitar que algo está errado se observar o seguinte:

• O Gatinho recém-nascido dorme longe da mãe e dos irmãos.
• O Gatinho recém-nascido grita excessivamente.
• O Gatinho recém-nascido não nutre.
• Perda de peso e fraqueza
• Vómitos.
• Diarreia.

É aconselhável manter um registo diário de cada gatinho e pesá-los todos os dias para assegurar que estão a ganhar peso.

Devem aumentar de peso à volta de 7 - 10 gramas por dia (pode haver um grande aumento de peso num dia, e pequeno noutro, mas esteja sempre ciente do ganho de peso total).

Abaixo encontra-se o desenvolvimento normal do gatinho, de uma maneira geral.

• 0 - 3 dias: O cordão umbilical ainda está preso.
• 0 - 10 dias: Os olhos estão fechados.
• 2 semanas: Os dentes começam a romper. O gatinho começa a segurar-se de pé, os olhos e as orelhas abrem.
• 4 semanas: O gatinho começa a brincar e explorar seu ambiente.

Muitas das causas do síndrome de “Fading kitten” podem ser tratadas se detectadas precocemente. Assim que se aperceber que um gato está fraco, magro, ou a perder peso, a rapidez de reacção é crucial! No entanto, nem todas as causas possíveis podem ser tratadas. Se um gato já tiver sido amamentado pela mãe antes de se descobrir que os tipos de sangue não são compatíveis, não há nada a fazer. Se um bebé morre e outros bebés começam a mostrar sinais de enfraquecimento, examinar o bebé que morreu pode ajudar a salvar os restantes se a causa for determinada.

Como se pode prevenir a síndrome “Fading Kitten”?
A detecção precoce é a chave para salvar tantos gatos quanto possível. Quando os gatos nascem, deviam ser examinados minuciosamente por defeitos de nascença. Os gatos deviam ser pesados todos os dias para garantir que se estão a desenvolver. Todos as gatas grávidas e a amamentar devem ser alimentadas com dietas nutricionais de alta qualidade. Para além disso, se reparar em algum sinal de que o gato possa estar a enfraquecer, leve-o ao veterinário o mais urgentemente possível porque algumas das causas devem ser tratadas imediatamente para se conseguir salvar o gatinho.

Por vezes, não importa o quanto se tente salvar o gatinho, simplesmente não há nada a fazer.

Assim que tiver criado um gato desde o nascimento, quer através de planeamento, de resgate de gatas grávidas selvagens ou da descoberta de um gato abandonado à porta de casa, torna-se impossível não o amar e criar uma ligação profunda com esse pequeno Ser, e a sua perda irá afectá-lo profundamente.

Lembre-se, contudo, que o gato sente o seu amor por ele, e sabe o quanto se preocupou e o quanto lutou por ele. A sua pequena vida serviu um propósito pois você tornou-se uma pessoa melhor enquanto cuidava dele!
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Como tratar de um gatinho recém-nascido


Você resgatou um gatinho! Parabéns, e muito obrigada por esse gesto de amor!
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O propósito deste texto é ajudar todos aqueles que se venham a encontrar numa situação destas. Preparem-se para dormir muito pouco durante umas semaninhas, mas passando por uma experiência inesquecível e totalmente gratificante.
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Antes de mais gostaria que tivessem a noção de que a taxa de sobrevivência de gatinhos recém nascidos sem gata-mãe é MUITO reduzida, e quero que todos saibam disso e pensem bem antes de abandonar à sua sorte bebés totalmente indefesos. Se não querem crias, esterilizem os vossos animais!
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Bom, antes de tudo, quando encontrar um gatinho recém-nascido (ou um gato bebé) convém levá-lo a um veterinário com máximo de urgência para que um profissional possa examiná-lo, estimar a sua idade e orienta-lo quanto aos cuidados com ele.
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Os gatinhos recém-nascidos têm os olhinhos fechados, só abrindo por volta de 8/10 dias de vida. Os dentes de leite começam a romper por volta das 2 semanas, mas só iniciam o desmame a partir da quarta semana, e até que possam comer por si só, são seres extremamente frágeis que requerem muitos cuidados e atenção.
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Na falta de uma gata-mãe podemos tomar algumas providências para que o bebé possa sobreviver sem os cuidados da mesma. Vamos tentar expor algumas aqui de uma forma resumida, no entanto nenhum dos conselhos que podemos dar poderá substituir a opinião de um profissional veterinário.

1) Mantê-lo aquecido.

Os gatinhos com apenas alguns dias de vida não conseguem regular a sua temperatura e não mamarão se não estiverem quentes. Para os aquecer, aconchegue-os bem dentro de uma caixa ou transportadora pequena, com uma manta e uma toalha turca pequena. Como eles não regulam a temperatura, caso estejam num ambiente mais frio, deverá ser colocada uma botija de água morna.
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ATENÇÃO: Não os coloque directamente em cima da uma botija de água muito quente e tenha cuidado com a temperatura da botija, pois podem morrer de calor! Verifique constantemente a temperatura do ninho.
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Normalmente quando se encontram gatinhos recém nascidos eles estão com frio (corpo frio ao toque, choro constante) e/ou desidratados (boca e língua secas, membranas mucosas pálidas, a pele da nuca não volta rápido à posição normal quando beliscada). Deve-se aquecer o gatinho conforme se indica acima, muito lentamente. Em falta de uma botija de água quente use o calor corporal.

2) Boneco de pelúcia.

Os gatinhos recém nascidos costumam ficar o tempo todo na companhia dos seus irmãos mesmo quando a mãe se ausenta. Essa companhia é muito importante tanto para se aquecerem entre si como para não se sentirem abandonados e inseguros. Um boneco de pelúcia pode substituir a presença dos irmãos.

3) Cama macia.
Providencie uma caixa de papelão (dependendo da idade do gatinho, pode ser uma caixa de sapatos - não lhe dê uma caixa muito grande, só o suficiente para acomodar o gatinho, a bolsa de água morna e bichinho de pelúcia), forre o fundo com jornal velho e cubra com uma manta e uma toalha turca. Troque com alguma frequência pois ele pode sujar e a gata-mãe não vai estar lá para limpar.
Caso tenha uma transportadora pequena (tipo de transporte de coelho), tb pode usar.

4) Alimentação.
Às vezes, os gatinhos recém-nascidos encontrados na rua estão com o nível de açúcar muito em baixo pois já não mamam há algum tempo. Encontram-se igualmente com a temperatura baixa, pois estão sem a mãe há algum tempo.
 
Caso o gatinho esteja com temperatura baixa, não deve ser logo alimentado.
 
Os seus intestinos não estão a trabalhar, e com a ingestão de alimentos podem inchar, provocando a morte ao animal.
Deverá ser aquecido primeiro, de forma lenta.
Para compensar o nível de açúcar baixo, poderá dar ao gatinho, cerca de 5 a 10% de glucose em água (glucose é uma forma simples de açúcar disponível em drogarias, exemplo: Pedialyte.) Administrar cerca de ½ cc por cada 28 gramas de peso por hora.

Gatos recém nascidos só podem ser alimentados através de leite próprio para gatos, em pó. Num veterinário ou loja de animais, compre leite próprio para gatinhos recém-nascidos (Royal Canin, por exemplo) e siga cuidadosamente as instruções de preparação e os horários da amamentação.
De preferência, utilize água engarrafada (Luso por exemplo), pois a água da torneira pode causar prisão de ventre.
 
ATENÇÃO: Se o leite estiver pouco quente os gatinhos não vão querê-lo, mas se estiver muito quente pode queimá-los. Teste a temperatura do leite na parte interior do seu antebraço.

Tenha muito cuidado com a posição de mamar. Os gatinhos devem estar ligeiramente levantados, com o biberão num ângulo de 45º, de forma a encorajar a amamentação e NUNCA deitados (ver foto). 
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Após dar de mamar NÃO SEGURAR o gatinho de costas para dar mimos, deve-se mantê-lo direito sobre o seu estômago.

ATENÇÃO: Não force a toma do leite, nem aperte a tetina para que os gatinhos comam, pois poderão aspirar leite para os pulmões, acabando por morrer.

O leite de vaca não é igual ao leite da gata; os gatinhos podem ter diarreia se der leite de vaca puro, pois digerem mal a lactose. Nunca dê leite de vaca, cabra, ovelha, etc. a um gato, seja qual for a sua idade, nem leite para gatos comprado em supermercados a gatinhos recém nascidos!

Por volta das 4 semanas de idade pode começar o processo de desmame do gatinho, mas tenha em atenção que ele ainda irá precisar de leite durante mais algumas semanas!

Compre uma ração BOA para gatos bebés (as melhores marcas são da Royal Canin – Babycat, Hills e Purina) evitando as vendidas muito baratas no supermercado que poderão causar-lhes diarreias. Experimente colocar-lhe um grão na boca e observe a sua reacção. Se ele se manifestar interessado coloque mais alguns grãos na mão e deixe-o “comer”.

Também pode humedecer a ração de forma a criar uma papa, no entanto nunca a utilize após uma hora de a colocar em água (fria) pois começa a fermentar e pode provocar diarreia.

Depois de começarem a comer a pasta sozinhos, ponha-lhes à disposição biscoitos próprios para gatinhos e água. Quando começarem a comer os biscoitos tire-lhes a pasta.


ATENÇÃO: Nunca dê leite de vaca, cabra, ovelha, etc. a um gato, seja qual for a sua idade!
NOTA: Ponha-lhes água à disposição num recipiente de vidro ou de inox

À medida que os gatinhos vão crescendo deve precisar de alargar o orifício da tetina do biberão para que consigam comer melhor. No entanto, tenha o cuidado de não a abrir muito pois pode sair leite a mais e engasgá-los.


5) Evacuação. Item muito importante!
Os gatinhos bebés nascem sem saber defecar por sua conta, a gata-mãe tem que estimular lambendo os filhotes após cada mamada para lhes estimular a bexiga e os intestinos.

A “mãe adoptiva” terá que imitar esse procedimento: Massajando suavemente a barriga do bebé, do tórax para baixo-ventre e genitais com algodão, ou gaze ou toalha humedecida em água morna durante algum tempo.

É claro que com esta idade os gatinhos ainda não saberão utilizar o caixote, pelo que irão fazer xixi e cocó no ninho.

ATENÇÃO: Não exagere na massagem do ânus e genitais, pois podem “assar.” Se um gatinho ficar 48h sem defecar leve-o IMEDIATAMENTE ao veterinário!

Para limpar os gatinhos, utilize toalhitas húmidas para bebés (Dodot, etc.), de preferência não perfumadas para que não haja o risco de alergias. Seque-os cuidadosamente com um pano macio.
Caso se sujem (com fezes ou urina), deverá lavar a zona suja com água tépida, secando o gatinho de seguida. É importante não deixar o animal sujo, pois a pele poderá ficar "assada" e o gatinho desidrata. Ele tem de se manter limpo, como a mãe normalmente o manteria.

Depois de cerca de 4 semanas de vida, quando o bebé já começa a explorar o ambiente, pode-se providenciar uma bandeja rasa de plástico com areia (compra-se nos supermercados) para ensaiar-lhe o uso da mesma.
Se verificar que o gatinho começa a comer a areia, deverá remover a mesma e aguardar mais uns dias para tornar a tentar.

Geralmente não há necessidade de os ensinar, porque gatos têm o instinto natural de enterrar as suas fezes, mas se o seu gatinho ficar "na dúvida" coloque um bocadinho das fezes dentro da bandeja; o cheiro será o bastante para ele entender o que fazer.
Coloque a caixinha longe da comida e água e num lugar reservado e calmo pois os gatos são extremamente limpos e detestam misturar caixa de areia com zona de comida.

6) Interacção com humanos
No início da terceira semana, os gatinhos tornam-se mais sociáveis. Comece a interagir com eles, mas não exagere… Após a refeição, trate-lhes da higiene e, antes de dormirem, acaricie-os um pouco e deixe-os andar uns minutos à solta, mas sempre supervisionados. Se possível, “apresente-os” a outros gatos para que aprendam a comportar-se como felinos.


O convívio com outros felinos é muito importante para o desenvolvimento do bebé e para ele aprender quais são os seus limites. Um dos problemas associados a gatinhos amamentados a biberão é a inibição da mordedura. Controlar a intensidade da pressão das mandíbulas ao morder é algo que o gatinho aprende durante a brincadeira com os seus irmãos de ninhada e com a gata mãe. Este controlo a que se chama “inibição de mordedura” e que é indispensável para poder brincar normalmente com outros gatos, é muitas vezes desaprendido se a “mãe-adoptiva” achar graça ele morder “apenas na brincadeira” e assim fomentar este comportamento.

Será então necessário ensinar o gatinho a não morder com intensidade. Se durante a brincadeira ele começar a morder com demasiada intensidade, retire a mão dizendo “Não!” em tom firme e afaste-se dele. Passando um ou dois minutos volte para junto dele e continue a brincadeira. Se fizer isto sempre que ele morder com demasiada força, ele irá perceber que se o fizer, já não terá ninguém para brincar. Fazendo este exercício com várias pessoas ele aprenderá que não pode morder ninguém.

Também pode imitar a gata-mãe e “bufar-lhe” quando ele exagerar na brincadeira ou (como faço muitas vezes ;) ) dar-lhes umas trincas como fariam os irmãos e a gata mãe.

Os gatinhos bebés órfãos sentem muita falta da mãe e dos irmãos. À medida que eles forem crescendo faça-lhes companhia o mais que puder. O primeiro contacto com humanos é determinante tanto para a formação da sua personalidade. E não se preocupe se ouvir um motorzinho de arranque ;), o ronronar é accionado quando gatos se sentem felizes e confortáveis e não tem nada a ver com asma ou bronquite!

7) Desparasitação.
A desparasitação (interna e externa) dos gatinhos bebés é muito importante. Normalmente não se conhece a história anterior ao seu nascimento e o mais natural é que eles nascido já portadores de parasitas.

Assim, para que possam crescer saudáveis, é muito importante que sejam desparasitados ao longo do seu crescimento. A idade mínima para uma desparasitação interna segura é de 15 dias de vida. De acordo com o peso deles e as indicações do médico veterinário é dada uma pasta desparasitante, que se repete cada 15 dias até eles fazerem 2 meses. Dos 2 aos 6 meses a desparasitação deverá ser realizada todos os meses e apartir dos 6 meses deverá ser realizada com regularidade a cada 4-6 meses.

A desparasitação externa é igualmente importante uma vez que os parasitas exteriores (pulgas, carraças, etc são meios de transmissão de doenças graves.

Consulte sempre o seu médico veterinário para estabelecer um programa de desparasitação interna e externa.

8) Vacinação.

Mesmo que não queira ficar com o gatinho que resgatou, é importantíssimo que ele seja vacinado no tempo certo.

A escolha da vacina da aplicar dependerá do tipo de vida que o gato terá ( se será gato de indoor sem contacto com outros gatos ou se terá acesso ao exterior com contacto com outros gatos).

O esquema de vacinação é 1ª dose às 8 semanas e a 2ª dose 3 a 4 semanas após. A partir daí, é necessário dose de reforço uma vez ao ano.

Noutro artigo iremos descrever o tipo de vacinação que puderá fazer ao seu gatinho.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Gatinho bebé precisa de FAT - Adoptado

Recebemos um pedido de ajuda para recolher um gatinho bebé que se encontra num local muito perigoso, em risco de ser atropelado. Como neste momento temos as nossas FAT's cheias com gatinhos, procuramos alguém que queira adoptar este menino/menina ou que possa ser FAT dele/a.

"Olá Sónia
Peço-vos ajuda outra vez. Onde eu trabalho apareceu hoje um gatinho bébé tigrado, que não deve ter mais de 1,5 mês.
É um sitio muito perigoso porque é um parque de estacionamento onde circulam dezenas e dezenas de carros por dia. Além disso os meus patrões não gostam de ver por ali gatos e dizem que já puseram veneno no telhado para não entrarem no tecto falso.
Nós damos a comida e a ajuda monetária que for preciso."
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Actualização 05/10/2009: Este menino foi recolhido no passado dia 23/09 e encontra-se numa FAT à espera de um dono.
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Adoptado :)

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

18 DE SETEMBRO LUTO CONTRA O ABANDONO

E porque não podemos deixar de ficar indiferentes, lutamos!
Seja para caninos seja para felinos!

Não abandone os seus animais!

Saiba mais aqui:

Luto contra o Abandono

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Ema e Lucas, uns bebés com muita sorte - Adoptados


A Ema e o Lucas são dois gatinhos com cerca de 8 semanas cujo inicio de vida não foi muito fácil - podemos inclusivé dizer que têm muita sorte em por cá andarem...
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Nasceram numa colónia e passaram as suas primeiras semanas de vida a brincar e a viver por baixo dos carros. Na passada sexta-feira a Ema desapareceu e pensamos todas que possivelmente teria ido num motor de um carro.
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No Sábado desapareceu o Lucas e apesar de temos passado várias horas à procura dele e de vermos a gata mãe desesperada a chamar por ele, não tivemos sorte.
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No Domigo ouvimos um miar desesperado por debaixo do pavimento junto a uma grelha de recolha de águas pluviais. Não tinhamos maneira de aceder ao sitio aonde ele estava e fizemos uma "escada" com lençois a ver se ele subia por lá. Não tivemos qualquer sorte :(
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Ao fim de umas horas de desespero a ouvir o gatinho a miar e após termos contactado os bombeiros voluntários a pedir ajuda, mas sem qualquer resultado, decidimos que de maneira alguma ele iria ficar "enterrado" e deitamos mãos à obra :)
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Com a ajuda de alguns residentes, levantamos o pavimento, paralelo a paralelo, e encontramos a tampa da caixa de águas aonde o gatinho estava preso sem luz e sem comida desde o dia anterior. A caixa tinha cerca de 2,5 m de altura e de maneira alguma ele conseguiria sair de lá.
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Desci para o fundo da caixa, espreitei em todos os buracos existentes na parede e eis que vejo uma mancha laranja :) Entre bufadelas e rosnadelas lá veio o Lucas à superficie, em direcção à luz e a meia duzia de pessoas emocionadas por terem conseguido salvar o gatinho....
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Fui directa com ele para o veterinário enquanto os vizinhos colocavam o pavimento no sitio e eis que quando saía da veterinária recebo uma chamada a dizer que ainda se ouvia a miar debaixo do pavimento :(
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Segunda-feira contactamos outra Corporação de Bombeiros que felizmente rapidamente acederam em nos ajudar. Após meia hora dentro da caixa, após alguns blocos partidos ao martelo, eis que sai a Ema. Completamente rouca após ter passado 3 dias a miar desesperada na total escuridão e sem qualquer comida...
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Apesar de virem bastante assustados devido ao que passaram, são dois gatinhos curiosos que ao fim de 2 dias já ronronam no nosso colo e pedem companhia.
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Aqui ficam algumas fotos deles, dois belissimos gatinhos :)
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E as fotos de como eles gostam de dormir desde a altura em que se reencontraram cá em casa :)


Sempre juntinhos:)

Gostariamos de expressar o nosso agradecimento a todas as pessoas que estiveram envolvidas no salvamento destes bebés, incluindo os Bombeiros da Corporação de Sapadores de Gaia que não desistiram até conseguirem retirar a Ema da parede da caixa de águas.
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segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Felix the Cat


Olá a todos,

Eu sou o Felix, um gatinho com cerca de 4 meses com um ar muito castiço.
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Tenho um bocado de medo dos "duas patas", e adoro os meus amigos peludos de 4 patinhas. Fui encontrado juntamente com os meus dois manos que apesar de serem assustadinhos como eu, rapidamente arranjaram dono pois eram peludinhos e claro que toda a gente quer gatos peludos!
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Eu fui ficando para trás.... Cada vez que a minha amiga entra no quarto aonde eu estou corro logo a esconder-me, no entanto ela começa a falar comigo e eu começo a miar de volta com voz de mimo... e vou ter com ela e passo-lhe à frente muito depressa não vá ela apanhar-me :)))
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Se achas que tens paciencia para me conquistar e quiseres conhecer-me liga à Sónia. Ela trata de marcar o "encontro" :)
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Tobias, o nosso gatinho melga mais simpático

Olá a todos, eu sou o Tobias :)


Além de ser um belissimo exemplar da minha espécie ;), sou igualmente um dos gatos mais "Boa Praça" que já se cruzou com as meninas das Bolinhas :)


Adoro todo o tipo de festas, inclusivé na barriga e mal pegam em mim começo logo a ronronar :)



Como qualquer amarelo que se preze, prometo vir a ser um gatarrão quando crescer... pelo menos assim parece pois com apenas 4,5 meses já tenho algum cabedal :)

Se me quiseres conhecer liga às minhas amigas, elas tratam marcar o nosso encontro :)


Entretanto fico aqui a aguardar impacientemente por ti :)


Adoptado
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